quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Chuva Vento Nuvens e uma poça de água

As nuvens passam por mim a correr
O vento empurra-as com malvadez
A chuva essa cai desesperada como que fisgasse o meu ser
E este Inverno matreiro chega a ser traiçoeiro
Leva-me traços meus e nem me avisa primeiro
Corro e abro o guarda chuva num ápice
O meu casaco está já encharcado e as luvas ensopadas nas mãos
Gesto tardio o meu,conseguisse eu proteger-me mais cedo...
Desta humidade doentia deste assobio medonho que o vento emana
Tento esconder-me desta escuridão fria
Mas uma brisa passa a correr e avisa-me
Eles vieram para ficar!!!
Sinto-me balançar...Amedrontar
Cabelo e corpo molhados
Coração encharcado e frio por não querer deixar esquecer o meu Sol
Neste cinza que se espalha roubando a cor e o brilho das "coisas" boas
Deixando vontades e sentimentos na penumbra de uma poça de água que nem se deixa beber!!!